Esta via, importantíssima para Tomar, uma vez que permite um mais rápido acesso à cidade, continua encerrada, alegadamente por obras de correcção no muro de suporte de uma barreira, segundo tem afirmado a Estradas de Portugal em informações prestadas à imprensa.
A candidatura “Saber Decidir” estranha este adiar da abertura do troço, cujas obras estão prontas desde Julho, e exige a sua entrada em funcionamento, de forma a facilitar o acesso Tomar/Ourém.
A conclusão da construção do IC9 entre Tomar/Nazaré será uma das prioridades do executivo autárquico nabantino, caso o CDS-PP ganhe as eleições autárquicas de 11 de Outubro. “A primeira medida será reunirmo-nos com todos os municípios abrangidos pelo IC9 - Ourém, Torres Novas, Leiria, Porto de Mós, Batalha, Marinha Grande, Alcobaça e Nazaré – e concertarmos estratégias de forma a pressionar o governo a avançar com o que resta da obra. No caso de Tomar, tudo faremos para que o troço mais importante para o nosso concelho, Alburitel/nó A1-Fátima, não fique para trás”.
Tal como o governo de José Sócrates, que há dois anos classificou este itinerário como fundamental para o desenvolvimento da região, também Ivo Santos considera esta obra essencial para a concretização das propostas “Saber Decidir”, que prevêem a construção de uma zona industrial na freguesia da Sabacheira. Com o acesso rodoviário facilitado ao litoral oeste e à A1 (com ligação a Lisboa, Coimbra, Aveiro, Porto), e a potencialização da Estação Ferroviária de Vale dos Ovos/Fátima para transporte de mercadorias, será possível um desenvolvimento empresarial e industrial de Tomar, criando, ao mesmo tempo, novo emprego e melhores condições de vida para os habitantes do concelho – “Nós dizemos: se querem só o IC9 para trazer cá turistas, então não façam esse investimento. Porque é fundamental que este seja feito a bem de todas as pessoas. É um investimento elevado – cerca de 2 milhões de euros por cada quilómetro – em cerca de 57 quilómetros entre Alburitel e Nazaré, e tem que ser também pensado para quem cá vive e para industrialização de toda esta região, à semelhança do que aconteceu no passado com a Nacional 110 e o IC2. Temos que aproveitar esta nova proximidade com o eixo de Leiria/Pombal/Caldas da Rainha. No fundo, será criada uma cruz de desenvolvimento, como a dos Templários”, acrescentou o líder da candidatura “Saber Decidir”.
2 comentários:
1 - Abertura do trânsito na Corredoura e requalificação da pavimentação do piso na Rua Serpa Pinto. Para quê, se o que é preciso é uma ponte em Valdonas!
2 - A Rua do Carmo foi encerrada com a reconstrução do Chiado. E foi reaberta no programa de revitalização da zona do Chiado, quando foram abertos também os Armazéns do Chiado - que reabriram em formato novo milénio, e onde desemboca uma das mais concorridas (dia e noite) saídas do Metropolitano de Lisboa, são um espaço comercial que tem o seu próprio parque de estacionamento, por exemplo. Só a página da internet dos Armazéns do Chiado tem mais mudança e informação que a página da Câmara, do Convento de Cristo e IST de Tomar juntas. E por cima da Rua do Carmo passa o tablueiro idealizado pelos alunos do Mestre Eiffel. E depois? Lá vêm de novo as comparações sem comparação. Aquilo ardeu e fecharam tudo. Para depois voltarem a reabrir. O que dizer mais? Para quê comparar o incomparável?
3 - Para ir inaugurar o IC9, mencionou ainda o assunto da segurança e serviço de bombeiros. Para acabarem com a vergonha da ponte velha em Valdonas, que alguns dizem ser mais velha que Portugal, já não diz nada. O azar dos cidadãos que a usam é que a ponte não arde. Se ardesse, lá tinham obrigatoriamente que a fechar e fazer uma nova. Assim por assim, o risco no trânsito é o quê? Valorização patrimonial?
Cumprimentos,
Francisco G Santos
Sr- Dr. Ivo e acompanhantes
O seu a seu dono!
Três tomarenses - João Simões, José Júlio Beirante e Luis Calado - já inauguraram o troço do IC9 Carregueiros - Alburitel (Vale de Ovos, Sabacheira. Tomar) e volta por várias vezes em corrida de manutenção.
Este escrito não significa menor apreço e consideração pelo vosso acto.
Saudações democrátricas!
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