sábado, 5 de setembro de 2009

Saída do CDOS - Candidato Ivo Santos exige respeito pelos tomarenses

O candidato Ivo Santos está indignado com a forma como foi conduzido o processo do CDOS - Centro Distrital de Operações e Socorro, que durante vários anos esteve instalado em Tomar. Numa altura em que parece cada vez mais certa a saída para Almeirim, o cabeça-de-lista da candidatura "Saber Decidir" volta a ser a única voz de desagrado pela saída de mais este serviço.



A posição de Ivo Santos foi divulgada, esta sexta-feira, na Rádio Hertz:

Notícia http://www.radiohertz.pt/?pagina=noticias&id=1033

Noticiário http://www.radiohertz.pt/?pagina=noticias&id=1033

«Só posso lamentar tudo isto, até pelo clima de inverdade que existe neste processo. Uns parecem saber mais do que os outros. É o que se entende pelas declarações do vice-presidente da Câmara Municipal de Almeirim e também por aquilo que disse o candidato do Partido Socialista, que parece estar na posse de mais dados do que o cidadão comum. A Autoridade Nacional da Protecção Civil tem uma dívida elevada para com Tomar, mas parece ter apostado na fuga para a frente, o que não se pode aceitar a um organismo estatal, mandatado pelo povo. Tomar fica a perder! Exigo respeito e consideração pela população, pois há um protocolo ainda em vigor! Houve falta de respeito pela população de Tomar!».

(transcrição das declarações)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sobre o artigo de opinião de Jorge Ferreira

"Quem decidiu entrar na competição eleitoral em Tomar tem um adversário natural: o PSD e a sua desastrosa gestão do concelho nos últimos doze anos. Quem não percebe este facto elementar e prefere distrair-se com pormenores laterais está a beneficiar o PSD e o situacionismo clientelar que criou em Tomar. Mas cada um sabe de si e, como se costuma dizer, Deus sabe de todos. O PSD concorre, aliás, através de duas candidaturas diferentes: a do próprio PSD e a de um alegado CDS que tem como cabeça de lista um vereador do PSD, tão responsável pelo desastre dos últimos anos como os seus ex-colegas de partido, do qual saiu de resto, apenas porque não teve lugar nas listas, mostrando assim a força das suas convicções de ontem e de hoje. Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão já escreveram tudo sobre este tipo de política pequenina.
In “O Templário”, edição de 03 de Setembro de 2009


Começo por saudar Jorge Ferreira, cidadão que tive o prazer de cumprimentar na única vez em que nos encontrámos, devolvendo-me o cumprimento com delicadeza e correcção, e que, também por isso, merece a minha consideração e respeito.

Também gostaria de reiterar a minha admiração pelos restantes elementos da sua lista de cidadãos independentes, em especial pelo seu mandatário, Alexandre Correia Leal, que considero um amigo.

Lamento ter de vir, publicamente, referir-me ao seu artigo de opinião, no qual tece um conjunto de afirmações e considerações que, não só lamento, como me merecem a mais veemente crítica.

Ao contrário do que possa parecer ao Senhor Jorge Ferreira, a lista do CDS – Partido Popular e os cidadãos que a integram merecem tanto respeito quanto a que este agora encabeça à Assembleia Municipal pelo movimento de cidadãos independentes “Tomar em Primeiro Lugar”, ou aquelas que no passado integrou, enquanto destacado militante do CDS.

Mais afirmo que não tive qualquer responsabilidade na não concretização de eventuais contactos que possam ter existido entre o CDS – Partido Popular e outros cidadãos de Tomar ou aqui residentes.

A minha saída do PSD foi já por mim bastas vezes abordada e nunca me escusei de esclarecer todos os tomarenses sobre as reais razões que me levaram a essa difícil decisão. Permitam-me, no entanto, esclarecê-lo mais uma vez.

Em Novembro de 2007, deve Jorge Ferreira lembrar-se, porque já então era um cidadão atento pelos assuntos desta terra, integrei uma lista concorrente à concelhia de Tomar do PSD e também aos órgãos distritais do partido. Essa mesma lista era encabeçada por Isabel Miliciano. Denunciámos um conjunto de situações internas, não pactuámos com pressões e tivemos a coragem de ir até ao fim. Fomos derrotados nas urnas.

Posteriormente, em Janeiro de 2008, aquando do meu regresso à Câmara como vereador do PSD, devido à saída de António Paiva, afirmei em entrevista ao semanário “O Templário” e, posteriormente, ao semanário “O Mirante” que reiterava o que afirmara até àquele momento - que se verificava o total esvaziamento do papel da secção concelhia do Partido Social Democrata, contrariando deliberadamente os estatutos do Partido. Que tudo o que era verdadeiramente importante e fulcral ser discutido em termos políticos, era teimosamente apresentado como facto consumado, não necessitando de qualquer reparo, crítica ou sugestão. Aliás, permitam-me esclarecê-lo que, basicamente os meus motivos, foram os mesmos que levaram Isabel Miliciano, então militante do PSD, e por isso minha ex-colega de partido, e actual n.º 2 da mesma lista de independentes, a mais tarde abandonar essa força partidária.

E permitam-me acrescentar que também ela integrou, durante determinado período, o executivo camarário, enquanto vereadora a tempo inteiro, pelo que a haver responsáveis, pelo que entende ser má gestão ou “desastre” também a ela caberá alguma percentagem de responsabilidade, dado ter tido competências delegadas pelo então Presidente António Paiva.

Por falar na gestão PSD de que ambos fizemos parte, lembro-lhe que a mesma foi sufragada por duas vezes, tendo obtido em ambas as ocasiões maioria, de 5 e 4 vereadores, respectivamente, num executivo de 7. Fazendo fé na sua avaliação do nosso trabalho, deve ter sido um desastre positivo.

Concluindo, ao contrário do que Jorge Ferreira quer fazer crer, não saí do PSD por questões de lugares em listas, e permitam-me dizer que não esperava que alguém com o seu percurso de vida e experiência, viesse tecer considerações sobre as minhas convicções. Não me conhece minimamente para isso. Nem eu nunca ousaria fazer o mesmo sobre Jorge Ferreira.

Permitam-me que termine com uma citação constante do Compromisso “Saber Decidir”, da minha candidatura pelo CDS - Partido Popular, que no meu entender deve centralizar a discussão autárquica:

“É Hora de olhar o futuro e de saber decidir. Não nos intimidam os interesses instalados, nem as teias de influência e amiguismo que vêm obstaculizando o desenvolvimento do nosso concelho.
Acredito nas pessoas, na sua capacidade, na sua enorme generosidade.
Saúdo todas as candidaturas que se apresentam a estas eleições autárquicas, com espírito democrático e vontade de bem-fazer.
Estou convicto que, sabendo decidir, um concelho melhor e mais bem governado é possível e está ao alcance de todos”.

Tomar, 03 de Setembro de 2009
Ivo Manuel Querido dos Santos

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A questão da abertura do trânsito na Corredoura

A questão da possível reabertura ao trânsito da Corredoura, avançada durante a reunião que ocorreu entre elementos da nossa lista e a Acitofeba ( ver post http://ivosantos-saberdecidir.blogspot.com/2009/08/encontros-com-acitofeba.html), está a gerar alguma controvérsia.
Seguem-se os esclarecimentos de Ivo Santos sobre a sua proposta, publicados em resposta aos vários comentários digitados no blog de António Rebelo http://tomaradianteira.blogspot.com/


"Obrigado por me terem referido a questão da Corredoura. Constato que a nossa candidatura continua a fazer a agenda em Tomar A Corredoura e o seu funcionamento enquanto principal artéria da cidade velha é não só um tema difícil e quase sempre discutido de modo apaixonado, como terreno por onde poucos se arricam a ir.
Relembro que tudo começou com uma boa ideia do António Paiva, que teve vários problemas e vicissitudes, logo desde o começo, com a questão do pavimento e materiais escolhidos, passando pela questão da iluminação ao nível do solo que nunca funcionou devidamente, terminando na questão do Regulamento do Núcleo Histórico, entre outros. Não me furto à dscussão desta matéria e sobre a mesma tenho diferentes ideias, que se completam mutuamente.
Assim, tento-me colocar na pele dos moradores, dos lojistas e dos visitantes/turistas. Os moradores agradecem o silêncio de uma rua sem carros, mas condenam a falta de segurança provocada por não haver circulação de pessoas e viaturas à noite. E têm razão. A hipótese de câmaras de vigilância nesta via esbarra em condicionalismos legais, embora sejam norma em qualquer cidade do centro da Europa, com a nossa dimensão e património. Acresce que alguns moradores ficam sem acesso 24/24 horas às suas residências, o que é uma clara limitação. Já aconteceu o cenário anedótico de alguns serem multados... Imagine-se o que acontece com pessoas de idade e/ou com problemas de mobilidade.
Quanto aos lojistas a primeira ideia é a de que nunca estão satisfeitos. E talvez seja impossível agradar a todos. Mas que o encerramento provocou a partida das agências bancárias e de algumas farmácias é um facto.
Contudo, continua o cenário de não existirem lojas na Corredoura, com uma dimensão interessante, para vender ou alugar. A um preço razoável e de acordo com a nossa realidade, acrescento. A questão do emparcelamento e das dificuldade que existe da aplicação do Regulamento já citado, tornam este cenário de investimento e de criação de novos negócios numa questão burocrática. Muitos falam demasiado porque não conhecem a realidade.
Ou seja e resumindo, algo de anormal se passa. As rendas são altissimas; os proprietários colocam as lojas com rendas impensáveis e acabamos por ter N edificios devolutos. Para estes, que empregam, criam riqueza, investem em Tomar muito ou pouco não interessa, acho que a circulação apenas de ligeiros, sem estacionamento, num horário entre as 9 horas e as 19, seria algo de positivo. E reparem que alguns ramos de negócio nunca se instalarão aí pela razão desta ser uma artéria só pedonal. Existem imensos casos no mundo, que todos conheçemos e que poderia trazer para a discussão, quando e no cenário que quiserem
Os visitantes / turistas são muito poucos, mesmo muito poucos em Tomar. E sobretudo não gostam das ruas da cidade velha por estarem continuamente por terminar em termos de obras, por verem os bancos da Praça da República e da Corredoura sem verniz, as floreiras em mau estado, as ruas com lixo, as paredes urinadas, iluminação muito deficitária, mau servço nos restaurantes e bares (há restauranetes onde, por exemplo, ninguem fala Inglês), etc. Esse é o verdadeiro problema. De formação e mentalidades. Existir uma rua ou mais com trânsito condicionado e esplanadas é pacifico. As pessoas gostam de ver e ser vistas. Veja-se o café Santa Iria por exemplo.

É esta a minha opinião. Discutível eu sei, mas estou pronto para a discussão."

Declaração para a Acta sobre “Constituição da Comissão da Feira de Santa Iria, 2009”

A Comissão da Feira de Santa Iria que nos é hoje proposta merece a minha concordância, pois é constituída por pessoas que já deram amplas provas de conseguirem organizar este evento, a começar pela pessoa do Presidente da Comissão, o Vereador Carlos Carrão.

Gostaria, no entanto que no mandato 2005-2009 se tivesse ido mais longe e apontado o caminho futuro deste evento, tão enraizado na cultura e costumes de Tomar e da própria região, sendo verdade que o mesmo se encontra ameaçado, devido não só à questão da sua localização, como ainda por questões que se prendem com a montagem de todas as infra-estruturas necessárias à sua concretização da feira.

Relembro hoje o que sempre defendi – definição de um espaço funcional, apto a receber eventos deste e de outros tipos, potenciador de uma dinâmica e agenda de eventos que beneficie e amplifique as potencialidades de Tomar e da região do Médio-Tejo.

Declaração para a Acta sobre "Projecto de Arranjos Exteriores da Rua de Coimbra"

A Informação n.º 743/2009 de 20/07/2009 – DOM que é agora presente, relativa ao assunto em discussão – “Projecto de Arranjos Exteriores da Rua de Coimbra – Troço entre a Praceta de Santo André e a Av. Maria de Lourdes Mello e Castro” é, à semelhança de outras hoje presentes ao Executivo Municipal, inconclusiva e imprecisa.

Senão vejamos – refere uma missiva do projectista – TECSEBAS, datada de 19/06/2009, na qual são dadas, segundo o que é referido, as respostas às questões / dúvidas levantadas pela Divisão de Serviços Urbanos – Serviços de Parques e Jardins, mas depois ficamos sem perceber se os referidos Serviços concordam ou subscrevem as explicações enunciadas pelo referido projectista.

Ora tal informação, a existir, seria para mim deveras relevante, pois dariam resposta às considerações pertinentes que foram oportunamente formuladas por esses Serviços e que continuam sem resposta, não se percebendo minimamente porque se teima na escolha de uma espécie arbórea endémica da China, Japão e Coreia, quando outras existem próprias do nosso clima, que por certo, teriam uma adaptação muito mais facilitada; bem como ficamos sem resposta à questão do revestimento das caldeiras ser feito ou não de acordo com as indicações dos Serviços de Paqrues e Jardins – “ o revestimento das caldeiras deve ser feito com materialporoso que não impermeabilize o solo”.

Mais, não posso mais uma vez concordar com o não aproveitamento dos exemplares de espécies arbóreas existentes no viveiro municipal, bem como do vasto conhecimento técnico e bom gosto dos funcionários da autarquia, que poderiam resultar em mais um excelente trabalho final, como o muito recentemente conseguido no embelezamento da rotunda conhecida como da PT, junto à Igreja de Santa Maria dos Olivais, e que eu tive a felicidade de coordenar.

Assim, e a optar-se por essa solução e não por aquela que é proposta, não só se estariam a reduzir os gastos com a obra, como também a rentabilizar-se o capital humano e material da autarquia. A opção proposta pelo projectista – “ A manutenção dos arbustos será, no primeiro ano, um encargo do empreiteiro”, tem-se revelado desastrosa, com grandes prejuízos morais e materiais para a autarquia. Vejam-se, a título de exemplo, as obras da envolvente ao Estádio Municipal, da envolvente à Igreja de Santa Maria dos Olivais ou da rotunda da entrada na cidade, na Av. D. Nuno Álvares Pereira. Uma interpretação, quanto a nós desadequada, dos empreiteiros das obras referidas, leva a que, no entender destes, as obras apenas necessitam de estar a 100% aquando do último dos 12 meses, sendo possível que até lá os espaços sejam autênticas florestas de mato e erva. Esta inaceitável situação, lesiva dos interesses do nosso município, obriga à intervenção dos nossos serviços de jardins, pois é a imagem de Tomar que está em causa.

Caso se opte, mais uma vez, por esta solução, será de novo um erro a somar a outros que têm sucedido num passado recente, em situações em tudo semelhantes.

Assim, sem estarem esclarecidas estas dúvidas, o nosso voto só poderá ser o da abstenção.

Declaração para Acta sobre o Mercado Municipal

Este importante assunto mereceu já, da minha parte, tomadas de posição públicas, desde 2005, sempre na defesa do interesse público municipal.

Assim, escrevi, no semanário Cidade de Tomar, na edição de 9 de Setembro de 2005, e passo a citar “(…) que o investimento necessário para edificar um novo Mercado é elevado, sendo que as receitas arrecadadas pelo município provenientes de contratos de arrendamento de talhos e bancas de diversos tipos são extremamente diminutos, rondando os 400 mil euros/ano, incluindo já os cerca de 40 mil euros obtidos da cobrança de terrado aos vendedores ambulantes(…). Saibam também que o novo Mercado terá um custo mínimo estimado de 4 milhões de euros. Um novo Mercado Municipal digno de Tomar, amplo, moderno, actual, dotado de todas as infra-estruturas fundamentais a um projecto deste tipo é o que todos desejamos. Importa analisar, estudar, planear, discutir, reunir consensos. Será uma opção fulcral na política autárquica tomarense. Precisamos de verbas para fazer face à construção do espaço e depois para a sua manutenção – não queremos que os nossos filhos herdem os “elefantes brancos” que nós tivemos que herdar! Mas iremos conseguir.”

Em Abril de 2008, em entrevista ao mesmo semanário, apontei como primeiro objectivo do meu desempenho como Vereador com o Pelouro do Mercado e Feiras concretizar as obras necessárias ao funcionamento do Mercado Municipal, nomeadamente dando resposta às questões prementes relacionadas com os sanitários públicos, dos balneários para os funcionários da autarquia que aí exercem funções, e paralelamente, abrindo um procedimento de consulta visando a aquisição de balcões/montras frigoríficas para os espaços de venda de peixe. Tudo imperativos legais

Tudo foi elaborado e desenvolvido. Existe processo, projecto, medições e orçamento para concretizar o que foi anunciado.

Não consegui que a maioria que integrei, concretizasse o trabalho que desenvolvi.

Paralelamente, decorreu e ainda decorre o processo denominado Fórum que condiciona a decisão política por parte do Ex.mo Senhor Presidente.

Fomos chamando a atenção para o problema sério que existe no Mercado Municipal. Foi sendo adiada uma decisão de intervenção que preconizávamos, em tudo semelhante à que agora é proposta pelos Vereadores Independentes por Tomar.

Concordo com o preconizado nos pontos 1, 2 e 3, pelo que votaria favoravelmente tais propostas caso fossem apresentadas a discussão, ponto por ponto. Por ser da opinião que o ponto 4, tal como nos é apresentado, condicionará a acção e as opções do futuro Executivo Municipal, que será eleito no próximo dia 11 de Outubro, optei pela abstenção.

Por último, denuncio a arrogância com que o Partido Socialista tem tratado esta matéria, manifestada desta vez na publicação no seu site de candidatura de uma declaração de Voto, Contra, sobre o presente assunto, antes mesmo da proposta ser discutida e tomarmos deliberação. Não está presente o seu vereador, o que compreendemos pelo motivo invocado. O mesmo não se fez substituir pelo eleito imediatamente a seguir, José Vitorino, o que é facto inédito neste mandato. Seria interessante escutar a sua fundamentação. Os Vereadores Independentes por Tomar apresentam propostas em tudo idênticas das apresentadas até aqui pelo Partido Socialista. Fica uma transcrição da Declaração de Voto, que o não chegou a ser: “Porque não quer o Partido Socialista ficar refém de mais uma decisão tomada por outros, quando em Outubro vencer o embate eleitoral,Votamos CONTRA a presente proposta.”

Tomar, 25 de Agosto de 2009.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Paulo Portas preside à abertura da sede da candidatura “Saber Decidir” (c/ vídeo)

“Ter a garantia que o servidor público é uma pessoa decente, séria, determinada e honrada devia ser uma coisa normal, mas não. É um bem escasso. Mas esse bem escasso está aqui”, afirmou Paulo Portas, este Domingo apontando para o candidato Ivo Santos. O líder do CDS-PP presidiu à cerimónia de abertura da sede de campanha “Saber Decidir” em Tomar, que se realizou ao final da tarde do dia 30 de Agosto..

O líder dos centristas não poupou elogios à “coragem” que foi determinante para, em pouco tempo, com um partido sem estrutura no concelho, ter sido possível reunir diversas vontades numa candidatura ambiciosa. Para Paulo Portas, a expectativa de um bom resultado nas autárquicas de Tomar é sublinhada pelo valor pessoal do candidato, “garantia de seriedade”.

O presidente do CDS-PP prometeu voltar durante a campanha para as autárquicas, para ajudar a candidatura “Saber Decidir” como uma afirmação de mudança necessária a Tomar – “Ao fim de todos estes anos é necessária a mudança. É preciso ter alguém na câmara que fiscalize, pergunte e que tenha uma visão diferente de futuro”.

Perante uma plateia quase repleta que assistiu à inauguração da sede de campanha de Ivo Santos, num dia em que os termómetros ultrapassaram largamente os 30º graus centígrados, o cabeça-de-lista da equipa “Saber Decidir” mostrou-se satisfeito pela presença do presidente do CDS-PP. Ivo Santos definiu a sua candidatura como um acto de “coragem de assumir a ruptura” e de “coragem de em pouco tempo criar o programa de governo local e de confiança em todos os tomarenses. Nós queremos governar com todos os tomarenses”, referiu.

Luís Graça, da Comissão de Honra da lista apoiada pelo CDS-PP, centrou no candidato e no partido que o suporta, um factor essencial que determinou o seu apoio a esta candidatura – “Há muitos anos, muitos procuram o tesouro dos Templários e esse tesouro é – PERMANECER, RESISTINDO”.

A sede de campanha da candidatura “Saber Decidir” está a funcionar na Rua Marquês de Pombal, nº36.


Intervenções de Ivo Santos, Luis Graça e Paulo Portas na abertura da sede: