quarta-feira, 30 de setembro de 2009

SABER DECIDIR – Razão do Apoio por António Gonçalves

Convém começar pela habitual ‘declaração de intenções’, visando evitar que qualquer conotação seja dada a estas minhas imparciais palavras.

Sou Tomarense há 43 anos, militante do CDS há cerca de 25 e eleitor em Tomar até que o Cartão de Cidadão me remeta para outras secções de voto, pelo que a parcialidade das minhas opiniões, resulta de mim e do meio em que cresci e me tornei homem, reconhecem? Estou a pensar na nossa cidade de Tomar.

Sou de uma geração que, na sua maioria, procurou fora de Tomar a sua formação académica e profissional, dos quais a poucos foram dadas as condições de instalarem os seus centros de vida em Tomar.

Pouco importa apontar agora de quem foram as responsabilidades políticas que, ao longo dos
Anos, levaram à diminuição do maior activo que temos, os Tomarenses. Importa sim que não se continuem a dar os sinais errados a quem quer viver e trabalhar em Tomar, sejam os seus naturais sejam os que por uma razão ou outra por Tomar se apaixonam e teimosamente insistem em vencer todas as dificuldades que lhes são levantadas aos mais variados níveis, quer pelo preço da habitação comparativamente elevado face a outros concelhos, grandemente influenciado pela morosidade da apreciação dos processos e dos custos de licenciamento, levando os promotores a optar por outros destinos, quer pela falta de incentivo à instalação de novas empresas geradora de postos de trabalho, umas por falta de áreas adequadas na ausência de espaço em zonas industriais, outras pelo excessivo peso burocrático do licenciamento agarrado a principios decisórios anquilosados, quer pela incerteza nos cuidados de saúde que possam ter ao seu dispôr em caso de urgência, mas sobretudo pela manifesta falta de estratégica, ausência de rumo e falta de liderança vividas nos anos mais recentes. Não vou apontar rostos nem nomes, porque todos somos iguais enquanto homens e seremos todos Tomarenses depois das eleições.

Conheço o Ivo Santos desde os tempos em que juntos militavamos na Juventude Centrista em
Tomar, com pena o vi pertencer a outras cores políticas, mas com orgulho de amigo assisti ao
reconhecimento do seu trabalho ao serviço da comunidade, ou seja, de todos nós. As amizades e apreço da competência não distinguem a cor política e tendo o Ivo sentido que não tinha mais condições de continuar a servir Tomar e os seus cidadãos da melhor forma, com as
limitações da liderança partidária a que estava vinculado, procurou a melhor maneira de se manter disponível para a prossecução do seu empenhado trabalho, que os seus pares e todos reconhecemos, vindo a encontrar nas suas raízes de vida o partido da sua juventude, que está sempre disposto e preparado para acolher quem quer trabalhar em prol das populações e ao seu serviço do bem comum e disso tem dado bom exemplo, aliás bem recentemente reconhecido pelo povo Português.

Tenho vindo a defender que o futuro de Tomar está nas pessoas da minha geração e que estas têm de se mostrar disponíveis para assumir as suas responsabilidades, apontando rumos, encontrando soluções e concretizando projectos. Verifica-se agora que um de nós se disponibilizou a servir Tomar com responsabilidade própria e não podia trair a minha convicção se não desse o meu apoio a essa solução. Dei o meu Sim à chamada, porque o Ivo soube decidir, importa agora a Tomar e aos Tomarenses Saber Decidir.

António Gonçalves

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