quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Proposta apresentada por Ivo Santos na reunião do executivo



PROPOSTA
Outonos da Vida, Associação para os Cuidados Paliativos e Dor Crónica do Médio Tejo – Cedência de Instalações para início da actividade

A Outonos da Vida – Associação para os Cuidados Paliativos e Dor Crónica do Médio Tejo, é uma associação sem fins lucrativos recentemente criada, que conta já com dezenas de sócios e voluntários, e que se encontra a desenvolver o processo burocrático com vista a obter certificação como Instituição Privada de Solidariedade Social.

Das várias metas que esta Associação pretende atingir, destaco a intenção de implantar a filosofia dos cuidados paliativos na vida dos doentes com doenças como o cancro, a sida e doenças degenerativas, bem como promover o acompanhamento das pessoas em fim de vida e das suas famílias, promovendo o atendimento em Cuidados Paliativos e Dor Crónica, tanto em assistência domiciliar como em ambulatório, com o objectivo de aliviar sintomas de dor e desconforto.

O trabalho da Associação será totalmente voluntário, através de equipas multidisciplinares, de médicos, assistentes sociais, enfermeiros e cidadãos responsáveis que querem ajudar o seu próximo.

Temos conhecimento que foram já endereçadas duas missivas ao Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal, onde foram explicados os pressupostos e objectivos da Associação, solicitando audiência, as quais não obtiveram qualquer resposta formal ou informal.

Assim, por estarmos cientes da importância desta Associação necessitar urgentemente de um espaço físico, que funcione como sede, associado ao facto de terem desde a primeira hora escolhido a cidade de Tomar como sede, proponho que o Executivo Municipal:

1 – Colabore activamente com a Associação Outonos da Vida, de modo a serem atingidos os objectivos que estão na génese da sua constituição.
2 – Proceda às diligências tidas como necessárias, por forma a protocolar a disponibilização de um espaço físico, que torne possível a instalação da referida Associação, em Tomar.

Tomar, 25 de Agosto de 2009

2 comentários:

Anónimo disse...

não percebi... não era o braço direito de António Paiva k abandonou a Câmara?

Saber decidir disse...

Sempre cumpri com as minhas funções, seja enquanto professor, seja na qualidade de Empresário, seja nos vários cargos políticos que desempenhei. Sinto-me orgulhoso do meu trabalho na autarquia, e do trabalho que desempenhei enquanto vereador. A minha independência em relação a António Paiva ficou evidenciada quando, por minha vontade, abandonei as funções de Chefe de Gabinete do então Presidente da Câmara, e encetei um novo percurso, com outros pressupostos,intervenientes e objectivos. Fruto de um conjunto de circunstâncias, com a saída de António Paiva, vi-me novamente confrontado com o desempenho de funções autárquicas, e não fugi da minha responsabilidade, cumprindo com o meu lugar de membro de uma equipa que governa a câmara. As críticas construtivas que fiz, e acredite que foram sempre em benefício de Tomar, fi-lo internamente, no seio da maioria. Nunca vim a público, como outros, manifestar o meu desacordo em relação ao assunto a ou b. Por isso, apelidarem-me de "braço direito", "traidor do PSD" ou "super-vereador", diz-me muito pouco. Respondo com o meu trabalho, a minha independência, a minha forma de ser e de estar.

Um abraço